quinta-feira, 7 de abril de 2011

LUTO PELA AUSÊNCIA DO AMOR!

LUTO PELA AUSÊNCIA DO AMOR!
O que me deixa perplexa é que apesar de tanto tempo passado,(após a segunda grande "guerra" mundial) e da realidade que a mídia que nos fazer acreditar quanto ao progresso , qualidade de vida e outras tantas mentiras, a realidade continua como sempre foi!
Uma realidade parcial, onde milhões de pessoas são literalmente mortas pela ganância, pelo poder, pelo dinheiro, ou pela loucura.
O corpo e a alma já não suportam a força esmagadora do mal!
Vemos consultórios psiquiatricos abarrotados de pessoas, com sindrome do pânico, com depressão, com doenças da mente, resultantes da falta de amor.
Hoje, no Rio de Janeiro no bairro de Realengo, vimos o fato aterrorizante!
Vidas sendo ceifadas por alguém desequilibrado, violento!
De quem é culpa?
Do poder público? Ou de quem faz o poder público acontecer ( nós )?
Ou da nossa falta de informação e consciência( cultuada e aplicada)?

Este foi um fato isolado, porém quantas pessoas morrem a cada dia pela violência, pela falta de assistência médica, pelas escolas que são uma vergonha desde sua estrutura física até aos salários miseráveis pagos aos professores, que trabalham sob a pressão do medo?

A razão de tanto desamor é bem clara! Apenas não a queremos enxergar, e nos colocamos na condição agradável do faz de conta que tudo esta bem, desde que não aconteça comigo?
Onde, quando e em que circustância de nossas histórias de vidas, a guerra trouxe benefícios para nós?
Outros interesses manipulam o nosso bem maior, a VIDA!

Luto, pelos que se foram hoje no Rio de janeiro, luto por todos que se foram hoje por tantas razões, luto por nossas escolhas mal pensadas e realizadas!
LUTO PELA LUTA QUE NÃO SE FAZ...
Conceição Gama.

07/04/11
Esse texto foi escrito por uma jovem de 15 anos.
Mesmo envolvendo-se em forma de ficção, retrata bem a realidade de anos passados,porém tão presente nos dias atuais.
 

Envolvo-me em forma de ficção, no acontecimento que se tornou real em tempo de batalhas insustentáveis.
De fato, uma confusão dessa magnitude não aconteceu por motivos totalmente fúteis. 
 Famílias desmoronando, de todas as maneiras que são possíveis de compreender.
Porcentagem de morte subindo de modo descontrolado.
Casais, filhos, amigos, colegas, pessoas que tinham total apego por quem sofreu de forma brusca a conseqüência causada pela batalha, tiveram sua mente sendo dilacerada aos poucos.
Tudo que envolva mente, resulta em sentimentos. O ritmo do coração ao ter uma perda, funciona de modo que ninguém no mundo poderia acalmar.
 As expressões faciais passaram a transcender o que já não era sustentado pelo corpo de quem o sentia.
Lágrimas desgovernadas escorrendo por rostos frios, que no momento poderiam se considerar sem vida, sem chão.
Toda a insatisfação que se sentia, de maneira alguma poderia ser considerada motivo suficiente para uma possível rebelião e reconstrução da vida. Digo, de forma psicológica.
 Com tudo que havia ocorrendo, para exaurir ainda mais as pessoas que viviam na época, invasões (quase) inesperadas aconteciam com freqüência, extinguindo os possíveis sonhos que ainda restavam.
 Parecia uma disputa interminável. Quem a manteve erguida não se contentava com um possível término.
 Resultando em atitudes desnecessárias, acabando com a população de forma avassaladora, sem o mínimo receio do que viria a ocorrer no futuro.
Pessoas eram descriminadas com a maior intensidade e crueldade que se é possível imaginar. Negros, judeus, e muitos outros, não eram tratados como seres humanos dignos de exercer seu papel na cidade, no mundo, na vida.
Aparentemente, foi dada uma trégua  por não haver mais formas de atingir moral e fisicamente os “inimigos”. Já não havia mais como estabilizar a sociedade. Seu fim, trouxe consigo uma porção de feridas que se espalharam em cada canto que foi considerado parte do tão grande desastre,  que foi nomeado  Segunda guerra mundial.