terça-feira, 4 de setembro de 2012

O Cume da Montanha






O Cume da Montanha

Esse olhar contemplativo que busca enxergar o cerne o sentido de ser e estar...
O brilho que vem além do horizonte, paradoxalmente ofusca e ilumina as janelas da alma!
A face é acariciada pelas lágrimas mornas e salgadas que escorrem pela alameda da vida,  sem permissão, sem que o desejo de detê-las se manisfeste!
É libertação, é sofrimento, é alegria, é tristeza, é mixagem de sentimentos ainda não definidos.
É desejo de aproximar-se do cume da montanha, onde está guardado o filme da vida, registro indelével de tudo o que se foi, tudo o que se é! 
No cume da montanha  pode-se resgatar as verdades manifestadas no hoje que se vai, assim como os  frutos do passado que não voltarão.
E,   como areia fina que escorre por entre os dedos, faz  nascer o amanhã que não se conhece...
O mistério é a ponte que nos leva ao cume da montanha.
É assim, lá do mais alto que possa-se alcançar é possível observar o baile da vida.
E seus pares a rodopiar sob a melodia do tempo que canta suavemente anuciando a brevidade da festa.
Que dancem no rtimo suave do tempo...
Que cantem a canção desconhecida e desejada...
Que encontrem a paz almejada...
Que o cume da montaha seja alcançado, mesmo que o cansaço careça de descanso...

Conceição Gama

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