sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O que será?



O que será?


O que será que motiva o ser humano a buscar nas drogas a razão de sua existência?
 Não faço referência  apenas às  drogas químicas, mas também aquelas que estão fincadas em nossas almas que entorpecem nossos sentimentos, confundem os valores do bem e do mal, do ruim e do bom, que sequestra o nosso desejo de vida. 
Que substância é essa que fragmenta o ser humano em sua singularidade,  de tal maneira,  que não se consegue resgatar o seu inteiro sentido de ser e existir?
Será  que o  imediatalismo tonou-se nosso fiel companheiro e  guia ?
A toda hora ouvimos alguém falar: " Como o ano passou depressa! " ou " as horas voam! " 
Será que carecemos realmente de viver em constante estado de alerta, com os sonoros apelos de que o tempo passa rápido e que precisamos absorver todaas as informações possíveis, para nos sentirmos felizes?
Será que a ruidosa expressão " Cada um por si e Deus por todos, é o caminho que devemos seguir?"
Que bom saber que Deus é por todos!
Será que temos consciência do que é estar à margem da sociedade e de que sociedade?
 E quem são os excluídos? 
Será que somos parte dessa massa gigantesca?
Ou simplesmente optamos por não desejar enxergar o que está a um palmo do nosso nariz? Ou será que o foco é "aceitar"   que vidas iguais a nossa, se submetam a rumos tão diferentes, desprezíveis, onde a miséria material e ausência de amor prevalecem em nome do poder e das moedas mais valorizadas no mercado financeiro? Já que  "as coisas são como são?"
Será que ter  uma família e ser parte integrante dela faz diferença no meu pensar, no meu agir?
Será que família é apenas uma composição figurada pela presença  de um pai, mãe e filho que quase nunca se encontram, pois a pressa de ser melhor do que os outros os levam a gastar seu tempos com suas atividades pessoais e suas questões existênciais próprias?
O que será das pessoas que passam umas pelas outras nos condomínios residênciais ou nas "favelas" da vida,  nas ruas, e até no espaço minimo dos elevadores e não se cumprimetam porque tem receio de criar um vínculo de  amizade e por consequência de responsabilidade pelo que cativaram?
Será que ainda existe espaço nesse vazio que nos coloca a beira do "buraco negro"?
Será que ser "humano", é se tornar cada dia mais distante e indiferente do seu próximo? 
Ou será que o amor anda adormecido nos corações dos que fazem as grandes potências econômicas, sociais, políticas?
Será que já é tarde demais para regastar o bem, o bom?
É certo que não é tarde! É certo que ainda há tempo!
Uma força maior nos impulsiona a desejar ser amado e amar... 
Mesmo em meio a guerra dos  questionamentos, das razões seculares, carecemos de revelar o valor, a força motriz que move o verdadeiro sentido de aqui estar.
Não somos passageiros de um destino limitado ao tempo fugaz cronometrado pela ganância e desiguldade social!
Somos cidadãos do infinito.




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